Em um ano, mortalidade materna cai 21% no Brasil

Ministério da Saúde afirma que redução de óbitos está relacionada à implantação da Rede Cegonha no país

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Brasil registrou queda no número de mortes maternas em 2011, primeiro ano de funcionamento do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, que visa qualificar a assistência à mulher e ao bebê. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou os dados nesta sexta-feira (26). Entre janeiro e setembro do ano passado, foram contabilizados 1.038 óbitos por conta de complicações na gravidez e no parto, contra 1.317 casos registrados no mesmo período de 2010.

Lançada em março do ano passado, a Rede Cegonha atende 36% das gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as melhorias que o programa trouxe, está o acesso das grávidas às consultas de pré-natal – em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas. “Essa conquista é muito importante para o país, mas o desafio ainda existe”, afirmou Padilha ao comentar o resultado.

Todos os estados e o Distrito Federal já aderiram à Rede Cegonha. Uma das principais ações que devem ser realizadas nos próximos meses é a distribuição de 19,3 mil sonares nas regiões Norte e Nordeste, para todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que realizam o pré-natal. O equipamento é usado para ouvir e monitorar o coração do bebê ainda na barriga da mãe e verificar as suas condições físicas.

Os dados que mostram a redução de mortes maternas acompanha a estatística dos últimos anos. De 1990 a 2010, o indicador caiu à metade: de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. Neste período, os motivos que levam à morte materna também diminuíram: a hipertensão arterial reduziu 66,1%, hemorragia, 69,2%, aborto, 81,9%, e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto ou pós-parto, 42,7%.
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